Crítica do Livro "O Preço da Vitória", de Harlan Coben. Montagem: Renato Souza. |
Mesmo quando você já está acostumado com Harlan Coben, é difícil pegar um livro dele e não se envolver com a história e com os personagens e se surpreender. Ele tem um jeito peculiar de escrever enredos de suspense policial de uma forma moderna, com temas atrativos e com pequenas doses de humor, além de fazer uma espécie de “meu amigo leitor, eu penso exatamente como você sobre essa frase que acabei de colocar”, como se fosse uma autocrítica ou autoanálise. Só quem acompanha sabe do que estou falando (risos).
A série do agente esportivo Myron Bolitar, a mais conhecida do autor, chega ao seu quarto livro, intitulado “O Preço da Vitória”. Depois de mexer com casos no ramo do futebol americano (“Quebra de Confiança”), no tênis (“Jogada Mortal”) e no basquete (“Sem Deixar Rastros”), Myron, juntamente com seus amigos e parceiros de investigações Win e Esperanza, precisa lidar com um sequestro no mínimo estranho do filho de um golfista de sucesso. Tudo começa quando a esposa de “Jack”, conhecida como “Linda”, procura Bolitar e relata a situação. Aparentemente o sequestro é apenas uma armação do filho do casal, mas aos poucos a história vai se mostrando mais séria e os mistérios se tornam cada vez maiores. Paralelamente aprendemos um pouco mais sobre o perfil dos coadjuvantes Esperanza e principalmente Win, o qual tem o seu passado explicado finalmente.
Já de início é possível adiantar que este foi um dos livros mais surpreendentes de Harlan Coben. Para quem começa a lê-lo se depara com a linguagem familiar do autor e encontra algumas semelhanças com obras lidas anteriormente. Assim, acredita que já pode prever como será o desfecho da história, sobretudo porque todos os fatos o levam a crer que dificilmente se surpreenderá com as revelações, mas é aí que o leitor comete um erro. Tudo parece simples e durante algumas páginas existe o receio da decepção, mas quando se fala de um dos mestres do suspense policial moderno, jamais se pode subestimar a habilidade de escrita dele.
Particularmente gosto muito quando um autor consegue te deixar preso ao enredo, mas daquele tipo bem empolgante, e sem enrolar com segredos que só se acumulam e tantas reviravoltas. Claro, Harlan Coben reservou revelações surpreendentes até a última página do livro, mas não precisou chegar até ela para jogar todas de uma só vez. Capítulo após capítulo somos presenteados com cenas e diálogos muito interessantes e ocasionalmente um dos mistérios é revelado. Além disso, as subtramas são muito bem encaixadas no contexto. Com essa fórmula, fica difícil não querer devorar o livro rapidamente.
Mesmo sendo um fã do autor, havia algum tempo que não lia uma obra sua, mas de propósito, para que eu pudesse preservar a empolgação ao conferir mais um livro seu. Parece ter dado certo, porque retomar “as atividades” me lembrou por que Harlan Coben é um premiado mestre da literatura policial. Já li mais de dez livros dele e ainda sim me surpreendi com “O Preço da Vitória”, o qual coloco como um dos melhores até aqui. Muito bom, recomendo!
A série do agente esportivo Myron Bolitar, a mais conhecida do autor, chega ao seu quarto livro, intitulado “O Preço da Vitória”. Depois de mexer com casos no ramo do futebol americano (“Quebra de Confiança”), no tênis (“Jogada Mortal”) e no basquete (“Sem Deixar Rastros”), Myron, juntamente com seus amigos e parceiros de investigações Win e Esperanza, precisa lidar com um sequestro no mínimo estranho do filho de um golfista de sucesso. Tudo começa quando a esposa de “Jack”, conhecida como “Linda”, procura Bolitar e relata a situação. Aparentemente o sequestro é apenas uma armação do filho do casal, mas aos poucos a história vai se mostrando mais séria e os mistérios se tornam cada vez maiores. Paralelamente aprendemos um pouco mais sobre o perfil dos coadjuvantes Esperanza e principalmente Win, o qual tem o seu passado explicado finalmente.
Já de início é possível adiantar que este foi um dos livros mais surpreendentes de Harlan Coben. Para quem começa a lê-lo se depara com a linguagem familiar do autor e encontra algumas semelhanças com obras lidas anteriormente. Assim, acredita que já pode prever como será o desfecho da história, sobretudo porque todos os fatos o levam a crer que dificilmente se surpreenderá com as revelações, mas é aí que o leitor comete um erro. Tudo parece simples e durante algumas páginas existe o receio da decepção, mas quando se fala de um dos mestres do suspense policial moderno, jamais se pode subestimar a habilidade de escrita dele.
Particularmente gosto muito quando um autor consegue te deixar preso ao enredo, mas daquele tipo bem empolgante, e sem enrolar com segredos que só se acumulam e tantas reviravoltas. Claro, Harlan Coben reservou revelações surpreendentes até a última página do livro, mas não precisou chegar até ela para jogar todas de uma só vez. Capítulo após capítulo somos presenteados com cenas e diálogos muito interessantes e ocasionalmente um dos mistérios é revelado. Além disso, as subtramas são muito bem encaixadas no contexto. Com essa fórmula, fica difícil não querer devorar o livro rapidamente.
Mesmo sendo um fã do autor, havia algum tempo que não lia uma obra sua, mas de propósito, para que eu pudesse preservar a empolgação ao conferir mais um livro seu. Parece ter dado certo, porque retomar “as atividades” me lembrou por que Harlan Coben é um premiado mestre da literatura policial. Já li mais de dez livros dele e ainda sim me surpreendi com “O Preço da Vitória”, o qual coloco como um dos melhores até aqui. Muito bom, recomendo!