#LeiaResenhas Jasmes Dashner - A Cura Mortal. Montagem: Renato Souza. |
Não sei se chega a ser uma decepção, mas quando lemos uma trilogia esperamos que os três livros estejam interligados de tal forma que convençam o leitor de que tudo foi muito bem planejado. Infelizmente, para o capítulo final da incrível "Maze Runner", isso não aconteceu.
Ao ler o primeiro livro, "Correr ou Morrer", fiquei muito empolgado com a maneira de narrar de James Dashner. Sempre deixando o leitor curioso nas finalizações dos capítulos, ficava impossível parar de ler e querer saber o que aconteceria com os personagens, que são muito cativantes. Na continuação, "Prova de Fogo", apesar de umas poucas falhas, o nível de suspense se manteve em altíssimo nível e deixou uma expectativa enorme pela conclusão da série distópica. No entanto, ela ficou muito abaixo do que se esperava.
Apostando em uma ação desenfreada, o autor se mostrou perdido no desfecho da trilogia. Grande parte do que foi construído nos livros anteriores simplesmente foi descartado em "A Cura Mortal". Mortes que eram para ser surpreendentes devem causar insatisfação. James utilizou de recursos desesperadores na tentativa de fazer o leitor continuar preso à história, e de fato a leitura do último livro é rápida como os anteriores, mas deixa um gosto de decepção, pois a maioria das revelações se mostrou sem sentido, e olha que nem todas aconteceram, muitas perguntas ficaram no ar.
Sem dúvida, eu esperava mais no que poderia ter sido uma trilogia mais memorável do que Jogos Vorazes. A finalização de Maze Runner (A Cura Mortal) tem partes boas no livro, mas só. Não vai deixar saudade.